quinta-feira, outubro 20, 2005


O Juvenal tava desempregado há meses. Com a resistência que só os
brasileiros tem, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma
entrevista. Ao chegar no escritório, o entrevistador lhe perguntou:


- Qual foi seu último salário?

- "Salário mínimo", respondeu Juvenal.

- Pois se o Sr. for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!

- Jura?

- Que carro o Sr. tem?

- Na verdade, agora eu só tenho um carrinho pra vender pipoca na rua e um
carrinho de mão!

- Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW
para sua esposa! Tudo zero!
- Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- O mais longe que fui foi pra Belo Horizonte, visitar uns parentes ...
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano,
para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, etc.
- Jura?
- E lhe digo mais... O emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora
porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se
até amanhã (sexta-feira) à meia-noite
o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar
na segunda-feira.

Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a
meia-noite
da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama.
Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família
contou
as boas novas.
Convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa a base de muita
música.


Sexta de tarde já tinha um barril de choop aberto.

As 9 horas da noite a festa fervia.

A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a
mulher

de Juvenal aflita, achava tudo um exagero.

A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal.

E a banda tocava!

E o choop gelado rolava!

O povo dançava!

Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro.

Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro
salário. E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio
assustada.
Onze horas e cinqüenta e cinco minutos........
Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela...

Era do Correio!

A festa parou!

A banda calou!

A tuba engasgou!

Um bêbado arrotou!

Uma velha peidou!

Um cachorro uivou!

Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa?

- Coitado do Juvenal! Era a frase mais ouvida.

Jogaram água na churrasqueira!

O chopp esquentou!

A mulher do Juvenal desmaiou!

A motoca parou!
- Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?

- Si, si, sim, so, so, sou eu...
A multidão não resistiu.
- OOOOOHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!
- Telegrama para o senhor...
Juvenal não acreditava...

Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou
para
todos. Silêncio total.
Respirou fundo e abriu o telegrama.
Uma lágrima rolou, molhando o telegrama..
Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.
Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a
ler.

O povo em silêncio aguardava a notícia e se perguntava.
- E agora? Quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o
povo que o encarava...
Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a
gritar eufórico ...

- Mamãe morreeeeuuu! Mamãe Morreeeeuuu!!!!!!!

Tsuki - 8:41 da manhã

Comments:
olaaaaaaaaaaaa..!!!_(=* * * * *


LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
yá..coitada da mãe.."há cada um"..é k é msm_lOoOOoOl_


e prontos...ñ tenho mto + a dizer...dsculpa lá a falta d inspiraxão e d ter posto akela dita cuja foto no meu "espaço"_lOoOoOl_ a sériu...ñ t zangues cmg...logo tu k és tão pacifica..LoOoOOL=P


BJokItaS(=* * * * * *
 
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